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Gorongosa

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Elefantes da Gorongosa (Fotos de Joachim Stretz)

Parque Nacional da Gorongosa 25 Nov 12

Joachim Stretz foi o vencedor do IV Concurso de Fotografia dedicado à Vida Selvagem organizado em 2012 pelo Ministério do Turismo de Moçambique.

 

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Passados apenas 36 dias, 260 famílias de 5 comunidades do distrito da Gorongosa já debatem com os APEs em formação, a importância de observar os cuidados básicos de saúde nas suas povoações.

 

Teve início a 9 de Abril corrente a segunda fase de estágio modular dos APEs em formação na Gorongosa e já foi possível contactar 260 casas pertencentes a igual número de famílias num debate orientado para melhorar o nível de aderência aos cuidados básicos de saúde familiar dentro das comunidades da zona tampão (ZT) do Parque Nacional da Gorongosa (PNG).

 

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Um grupo de APEs a chegar numa casa na comunidade de Nhanguo

 

Nesta missão de salvar vidas humanas através da observação de cuidados de saúde ambiental das pessoas que vivem nos arredores do PNG constam como temas principais de sensibilização a observância constante da higiene individual, familiar e do saneamento do meio, os passos que as mães grávidas devem seguir a partir da consulta pré-natal até ao pós-parto, as vantagens do parto hospitalar, a importância da prevenção de transmissão vertical de HIV/SIDA, o planeamento familiar, o aleitamento materno exclusivo assim como as doenças mais frequentes incluindo infecções transmitidas sexualmente (ITS). Também o controlo das fichas de vacinação e peso dos bebés, os cuidados na alimentação das crianças, a forma de preparar e dar as papinhas aos bebés depois dos primeiros seis meses de vida e a variedade dos alimentos na família entre outros assuntos pertinentes foram abordados pelos APEs.

 

Com muitos dos entrevistados pelo Departamento de Comunicação do PNG podemos confimar com tristeza que muitas famílias não possuem latrinas, aterros sanitários e copas domiciliárias, lacunas que constituem problemas sérios de saúde assim como o não tratamento de água, a qual muitas vezes é adquirida em riachos, poços, nascentes e charcos o que constitui um grande atentado à saúde familiar.

 

Segundo Carlos Félix Melo, APE de Murombodzi, "o estágio decorre normalmente. Eu esperava ver, na prática, o que vinha estudando na sala de aulas. Depois de entrar na comunidade, vi no concreto. Vi problemas de saúde como, por exemplo, muitas crianças menores de cinco anos que sofrem muito de diarreias, malária e desnutrição. Mas com os conhecimentos que eu aprendi, consegui sensibilizar as famílias. Outros aspectos que encontrei é que muitas famílias não possuem latrinas. Não têm copas para pôr pratos antes e depois de lavados. Aterros sanitários também faltam em muitas casas que já visitei até hoje. Como desafios, encontrei casas em que os donos diziam que nos seus quintais não se admite abrir latrinas porque o falecido chefe daquela área, Mucodza, proibiu abertura de qualquer cova naqueles espaços antes da sua morte. Quanto às mães, vi que algumas, depois das suas crianças completarem nove meses, abandonam o controlo do crescimento, isto é, deixam de levar as suas crianças ao controlo do peso."

 

Para Celina Augusto Isaias, APE de Chitunga, "nas comunidades onde já andei até hoje encontrei muitas mães que não cumprem com os calendários de vacinação das crianças. Por exemplo, na comunidade de Tsiquir, encontrei uma senhora que me disse que não tem dinheiro para poder ir ao hospital sempre que necessário pois não tem ninguém que lhe possa dar tal dinheiro. Por outro lado, eu não esperava encontrar tantas diferenças em termos de limpeza dos quintais. Alguns quintais estavam limpos. Mas muitos não. E vi muitas crianças menores mal nutridas e anémicas. Tive de sensibilizar as mães para levarem aquelas crianças para a unidade sanitária mais próxima a fim de serem tratadas. No entanto, o estágio para mim foi muito bom. Gostei. Aprendi muito com esse contacto directo com famílias."

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Celina Augusto Isaías a receber, de uma mãe, uma ficha de uma das crianças em Mucodza para o controle da vacinação e peso

 

Segundo a enfermeira chefe de saúde materno–infantil da Gorongosa, Lily Santos, "os debates que os APEs fazem em família dependem muito do contexto... cada APE é responsável por conduzir o debate de saúde em cada casa visitada, orientando-se pelo contexto concreto que encontra naquela família ao chegar. Se o APE chega numa casa e logo é atendido por uma senhora em gestação, o assunto central andará em torno dos cuidados pré-natais, a necessidade de observância do calendário da gravidez, a importância e vantagens do parto hospitalar comparativamente ao parto em casa, que é secundarizado pelo formador."

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Higiene: ao fundo um cão a comer sobras numa panela e o outro à espera da sua vez para também comer na mesma panela, que depois será usada para confeccionar alimentos para humanos!

 

"A seguir" continuou Lily Santos, "é que o APE poderá lançar um rápido olhar para outros aspectos pertinentes como a importância do planeamento familiar, o saneamento do quintal, se existem outras crianças, se estas têm fichas e se a mãe cumpre com o calendário de vacinação e peso das crianças."

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Poligamia: três esposas de um único marido, todas com bebés a que faltam algumas vacinas e mais peso; para além dos bebés, cada uma tem tantas outras crianças

 

"Se a criança mais nova tem ou não idade de iniciar a comer as papinhas, se a casa tem latrina, casa de banho, copa para pratos e por ai em diante. Os APEs não falam à toa ao chegar em cada casa." Frisou Lily Santos.

 

Para o director deste curso dos APEs, Salvador Francisco Jemusse, "o estágio deste segundo módulo está a decorrer dentro das expectativas. Mais de 260 famílias já foram contactadas directamente pelos formandos e os resultados são muito encorajadores. Os APEs assimilaram como era de esperar os conteúdos e estão a conduzir os debates de forma profissional, concentrando-se nos aspectos mais urgentes que cada família tem para levar uma saúde familiar e ambiental condigna."

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Regras locais: antes de dividirem-se e entrarem em contacto com as famílias, os APEs seguem as normas locais apresentando-se ao chefe da povoação local

 

"Apesar de cada dia termos uma sessão final de aperfeiçoamento," continuou o director do curso "no final do trabalho, 6a feira, 13 de Abril de 2012, teremos uma sessão mais alargada que analisará desde 2a feira, os passos que fomos dando até 6a feira. Depois, os APEs terão ainda uma avaliação final do módulo 2A. Depois é que seguem para o módulo 2B."

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Avaliação final: na tarde do último dia, depois do contacto casa a casa, os APEs fazem uma avaliação individual do seu trabalho comunitário no centro Azemo, Vila da Gorongosa

 

Segundo o coordenador do curso, Sérgio Ernesto Correia, "os planos estão a ser cumpridos desde dentro da sala de aula assim como fora. Cada módulo contempla um estágio. Por isso temos os formandos em APEs a contactar com as pessoas das comunidades desde 9 de Abril de 2012. Este é um trabalho planificado. Vai terminar no dia 13 de Abril e com uma avaliação. Estamos dentro das normas e regulamentos. Por exemplo, antes de iniciarmos com as saídas, obtivemos permissão da equipa de supervisão e dos serviços distritais de saúde. Todos os técnicos envolvidos estão devidamente autorizados. E a gestora do curso, Corina Clemente, também está bem abalizada em termos de gestão e disponível sempre que necessário. Por isso é que alunos têm assistência alimentar e alojamento condignos."

 

Questionado sobre o contacto casa a casa, Sérgio Ernesto Correia afirmou "Ora, desde o dia que iniciámos com as sensibilizações casa a casa, temos vindo a constatar muitas irregularidades nas famílias. Não são todas as casas que cumprem com os calendários de vacinação ou peso das crianças. Isso nos choca, mas não demonstramos o nosso estado de espírito. Pelo contrário, onde notamos tal irregularidade, aconselhámos a família ir de seguida ao controlo da saúde das mães e/ou crianças. Mostrámos que é muito importante que as crianças sejam vacinadas contra doenças, recebam vitaminas e regularmente as mães as levem ao peso para verificação se estão a crescer bem ou não."

 

"Por outro lado," Sérgio continuou "deparámos com muitos casos de má nutrição, sobretudo em crianças. Nesses casos, explicámos o que a família deve fazer para as crianças recuperarem a saúde e as de desnutrição grave referimos a unidade sanitária. Também notámos com desgostos que alguns pais não se preocupam muito com o controlo da saúde das crianças. Deixam tudo ao cuidado das esposas e às vezes estas têm tantos outros afazeres. Vezes há em que uma criança come uma vez apenas por dia, junto aos adultos e no mesmo prato como o hábito local manda. Depois a criança não come mais nada até a hora da próxima refeição. Mostrámos que esta atitude diante de criança é errada e as faz mal nutridas. Por outro lado está a variedade do que se come. Explicámos que é preciso variar os alimentos pois existe tanta batata doce, reno e muita criação de animais domésticos, mas a maneira de preparar desses produtos locais é deficiente, muitas vezes por falta de conhecimentos."

 

Concluíndo, o coordenador assegurou-nos que "os cursistas estão a desempenhar bem o seu papel, apesar de existir um e outro com mais necessidade de desenvolver mais competências de leitura, escrita e comunicação. Mas como foram escolhidos pelas próprias comunidades através do voto de confiança, nós os formadores é que muitas das vezes nos desdobramos para fazer entender a todos o que os módulos dizem. O trabalho decorre sem muitos sobressaltos, apesar de na 5ª feira, 12 de Abril, a chuva ter tentando impedir o programa, superámos as expectativas."

 

De salientar que já no primeiro estágio do Primeiro Módulo havido em meados de Março e que durou dois dias, os APEs da Gorongosa conseguiram contactar com um número total de 144 famílias em Nhambondo e Tsuassicana, unidade A, e na unidade D do bairro Matucudur respectivamente. Com o segundo estágio os APEs totalizam um número de 404 famílias já sensibilizadas em apenas um mês.

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       Todos os 24 APEs no centro Azemo, no fim de mais um dia de estágio comunitário

 

O PNG agradece o apoio de parceiros importantes na implementação do programa dos APEs em Gorongosa, dentro deles estão USAID, Mt. Sinai Global Health Center e Bristol Myers Squibb Secure the Future Foundation.

 No âmbito da restauração do Parque Nacional da Gorongosa (PNG) e da responsabilidade social do Projecto de Restauração da Gorongosa para a melhoria do nível de vida das comunidades à sua volta, o PNG, em parceria com o Ministério de Educação de Portugal, iniciou em Junho último a distribuição de diversos materiais escolares em algumas escolas com o objectivo de incentivar maior gosto na mediação e aprendizagem dos mais variados conteúdos curriculares.

 

O Ministério de Educação de Portugal doou 18 caixas com um total de 1152 livros diversos, dicionários, enciclopédias e variados materiais de consulta com conteúdos que cobrem desde o ensino primário até ao universitário, bem como as estantes para uma biblioteca. Com a diversificação de materiais espera-se que tanto os alunos como os professores tenham a opção de escolher os diferentes temas no decurso do processo de ensino/aprendizagem.

 

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Exemplo dos livros oferecidos pelo Ministério da Educação de Portugal

 

Apesar de uma parte dos livros ir directamente para uma biblioteca pública como no caso da biblioteca da vila de Muanza, a maior parte das caixas de livros foram distribuídas nas escolas e irão fazer parte de bibliotecas móveis de sala, dado que muitas dessas escolas beneficiárias não possuem ainda uma biblioteca escolar.

 

A identificação das escolas beneficiárias foi feita em conjunto entre os respectivos serviços distritais de educação, juventude e tecnologia e o PNG, tendo para o Parque sido critério dominante o facto de serem escolas situadas em comunidades da sua zona tampão.

 

O PNG depois de efectuar o desembaraço alfandegário no Porto de Maputo desta oferta do Ministério da Educação de Portugal, assumiu o transporte desde a capital do País bem como a logística material na distribuição dos livros às escolas beneficiárias e através do seu Centro de Educação Comunitária (CEC), comparticipou ainda com centenas de cadernos e lápis.

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Parte de livros e estantes doados na biblioteca pública do Distrito de Muanza

 

Para além da biblioteca pública de Muanza, cinco escolas do Distrito da Gorongosa e outras duas escolas do Distrito de Nhamatanda receberam a sua quota-parte dos livros.

 

Passos dados na distribuição dos livros doados pelo Ministério de Educação de Portugal a algumas escolas da zona tampão do PNG

A primeira distribuição dos livros acima referenciados teve lugar na Escola Primária Completa de Mbulaua, Distrito da Gorongosa, situada a 29 km da Vila da Gorongosa e a 49 km do Acampamento de Chitengo.

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Alunos da Escola Primária Completa de Mbulaua, na Gorongosa, exibindo os cadernos doados pelo PNG


Aproveitando a ocasião do Dia Internacional da Criança, uma equipa do PNG procedeu a entrega de um lote de livros destinados à escola em epígrafe.


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A alegria pelos novos livros é bem patente

 

Estiveram presentes no acto muitos membros do governo do Distrito da Gorongosa, entre eles Simões Zalembessa, Administrador do Distrito da Gorongosa, Jacinta de Santiago, Directora dos Serviços Distritais de Educação (SDEJT) da Gorongosa, Quembro Raposa, Primeiro Secretário do Partido Frelimo, entre outros convidados.

 

A entrega foi feita em plenária no comício presidido pelo Administrador e membros do governo da Gorongosa na ocasião do Dia da Criança.

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Simões Zalembessa, Administrador do Distrito da Gorongosa, falando sobre os livros em Mbulaua

 

Os livros foram recebidos com muito clamor pelos alunos, professores, direcção da escola, pais e encarregados de educação que estiveram presentes no dia. O Administrador da Gorongosa aproveitou a ocasião para agradecer ao doador (Ministério de Educação de Portugal) pelo bom gesto e ao PNG por ter dispensado recursos humanos e materiais que facilitaram a entrega da doação à Escola de Mbulaua.



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Parte da audiência do Dia da Criança em Mbulaua durante o discurso do Administrador da Gorongosa


No dia 02 de Junho entregou-se parte dos livros e quatro estantes à Biblioteca Pública de Muanza, localidade que dista cerca de 270 km do Acampamento de Chitengo. Presenciaram este acto o Administrador de Muanza, a Directora dos Serviços Distritais de Educação de Muanza, o Primeiro Secretário de Muanza e o Chefe da Juventude e Desporto de Muanza.


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Directora dos SDEJT (à esq.) e responsável da Biblioteca Pública de Muanza (à dir.)

 

No distrito de Muanza, a entrega dos livros foi vista como um grande suporte não apenas para a comunidade escolar local, mas também para os estudantes do núcleo de Ensino à Distancia da Universidade Católica de Moçambique que já funciona a partir da sede do Distrito de Muanza. Os estudantes têm agora mais recursos para diversificar os seus conhecimentos.

 

Segundo a Directora dos SDEJT de Muanza, “agradecemos o apoio prestado pelo Parque Nacional de Gorongosa pela atenção e contributo indispensáveis que nos é dada e em especial agradecemos o Ministério de Educação de Portugal pelos livros doados. A disponibilidade de todos este material constitui uma motivação para a comunidade estudantil de Muanza.”

 

Quanto ao critério de uso dos livros em Muanza vale salientar que a Biblioteca Pública de Muanza já vem funcionando com uma responsável. A esta responsável se incumbiu a missão de também velar pelos novos materiais oferecidos. Na mesma ocasião, aproveitou-se para montar as estantes e os livros foram colocados nos seus devidos lugares.

 

Nos dias 12 e 13 de Julho fez-se a entrega dos livros a duas escolas do distrito de Nhamatanda, nomeadamente as Escolas Primárias Completas de Nhampoca (situada a cerca de 175 km do Acampamento de Chitengo) e de Mecombedzi (situada a 145 km).

 

No dia 12 de Julho primeiro passou-se pelos SDEJT de Nhamatanda (localidade que dista 105 km do Acampamento de Chitengo) a fim de se apresentar o programa, seus objectivos e procedimentos à direção dos SDEJT. Estiveram presentes o Director dos SDEJT de Nhamatanda, o Chefe da Repartição do Ensino Geral e alguns elementos da mesma Instituição. À direcção presente se esclareceu o programa e suas partes.

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Contagem de livros nos SDEJT em Nhamatanda

 

O Director dos SDEJT, que na circunstância substituía o Administrador do Distrito, assinou a guia de entrega. E porque as condições do terreno não permitiam a que o carro chegasse à Escola de Nhampoca, o mesmo Director dos SDEJT, muito simpaticamente, se encarregou de fazer chegar os livros à escola visada assim que a estrada fosse transitável.

 

Muito satisfeito, em nome do Distrito de Nhamantada, o Director dos SDEJT agradeceu o gesto do Ministério de Educação de Portugal que, em parceria com o PNG, doou o material que definiu como de "extrema importância para alargar os conhecimentos de toda a comunidade escolar". “Os livros irão proporcionar o desenvolvimento cultural e fortalecer os laços sócio-afectivos entre as criancas Moçambicanas”, rematou o Diretor dos SDEJT de Nhamatanda.

 

Depois dos trabalhos feitos na direcção dos SDEJT de Nhamatanda, partiu-se para a Escola Primária Completa de Mecombedzi. Apesar da picada que leva a esta escola exigir alguma destreza na condução devido a fortes declives conseguiu-se chegar sem sobressaltos. Procedeu-se à entrega dos livros ao Director-Adjunto Pedagógico que na altura estava presente.


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Livros acabados de chegar na Escola Primária Completa de Mecombedzi

 

Nos dias 09 e 10 de Agosto fez se a última etapa de entrega de livros a quatro outras escolas do distrito da Gorongosa.

 

Depois de devidamente coordenada a entrega com os Serviços Distritais de Educação, Juventude e Tecnologia, em plena Vila da Gorongosa (situada a 60 km do Acampamento de Chitengo), em primeiro lugar arrancou-se para Canda (cerca de 24,5 km da Vila de Gorongosa) para a Escola Primária Completa 25 de Setembro.


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Contagem de livros na Escola Primária Completa 25 de Setembro, em Canda

 

Em seguida voltou-se à Vila da Gorongosa para a Escola Primária Completa 1º de Maio.

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Contagem de livros na Escola Primária Completa 1º de Maio, na Vila da Gorongosa

 

Prosseguiu-se com a entrega de livros, desta vez na Escola Primária Completa de Nhamissongora-Aldeia (a 10 km da Vila).


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Contagem de livros na Escola Primária Completa de Nhamissongora-Aldeia, Gorongosa

 

Por último, de Nhamissongora partiu-se para a Escola Primária do 1º Grau de Mazimachena (situada a 18 km da Vila).

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Contagem de livros na Escola Primária do 1º Grau de Mazimachena, Gorongosa

 

Em suma, em todas as escolas acima referenciadas foram entregues os livros e com as suas respectivas assinaturas através de guia de entrega e os seus procedimentos.

 

Todos os Directores dos SDEJT dos três distritos (Muanza, Nhamatanda e Gorongosa) agradeceram ao Ministério de Educação de Portugal pelas ofertas e ao PNG pela dedicação e empenho em proceder às entregas das ofertas.

Vice-Ministro do Turismo visita PNG

Parque Nacional da Gorongosa 18 Fev 10

O vice-ministro do Ministério do Turismo, Rosário Mualeia, escalou recentemente o Parque Nacional de Gorongosa (PNG), no âmbito do prosseguimento da sua visita de trabalho à província de Sofala.

 

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Rosário Mualeia chegou ao Parque acompanhado pelo seu assistente, Paulino Langa e pelo director provincial do Turismo de Sofala, Anibal Nhampossa.
 

O alto governante aproveitou a ocasião para reunir-se com trabalhadores, dirigentes do comité sindical e direcção dessa área de conservação no Acampamento de Safaris de Chitengo.

 

Durante o encontro, Mualeia reconheceu o esforço dos trabalhadores na restauração da fauna bravia e das infra-estruturas destruídas durante a guerra civil dos 16 anos terminada em 1992 e agradeceu a colaboração de todos na vigilância e combate à caça furtiva. Um mal que atenta sobremaneira a integridade da conservação em Moçambique.


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Aspecto geral da assistência

 

Também destacou da importância económica do ecoturismo, que é uma actividade voltada para a apreciação de ecossistemas em seu estado natural, com sua vida selvagem e sua população nativa intactos, bem como do turismo em geral para o País.

 

"O turismo contribui grandemente na captação de receitas para o Orçamento Geral do Estado que suporta as despesas públicas, construção de infra-estruturas e prestação de serviços sociais. Para além de criação de emprego e geração de rendas nas comunidades. Por isso chamamos o turismo de indústria de futuro", distinguiu.


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Rosário Mualeia dirigindo-se aos trabalhadores

Paralelamente, Mualeia ouviu também dos assistentes palavras de comprometimento no controlo da caça furtiva, na restauração do PNG e em outras acções que visam o desenvolvimento do Parque e populações circunvizinhas, bem como alguns dos principais anseios da classe dos trabalhadores que, no geral, são inquietações comuns a todos os trabalham em todo o território nacional.

 

Ainda no cumprimento da sua agenda de trabalho no PNG, o vice-ministro do MITUR visitou e ficou maravilhado com as obras de construção, sobretudo da singularidade no que tange à arquitectura do Centro de Educação Ambiental.


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Rosário Mualeia no interior de uma das salas de aulas do Centro de Educação Ambiental

Ministro da Agricultura visita PNG

Parque Nacional da Gorongosa 12 Nov 09

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O Ministro da Agricultura à chegada a Chitengo, acompanhado por Justino Davane (à esq.) e António Limbau (à dir.)


  O ministro da Agricultura passou a noite do dia 4 de Novembro corrente no Parque Nacional da Gorongosa (PNG), no prosseguimento da sua missão de trabalho de alguns dias à província de Sofala.

Soares Nhaca chegou a Chitengo acompanhado pelo director provincial da Agricultura de Sofala, António Limbau, e pelo director distrital das Actividades Económicas de Gorongosa, Inácio Tatu Siyawadya, entre outros elementos do seu pelouro.

No dia seguinte orientou uma reunião, para os membros que integravam a brigada ministerial. Na pauta estava, o balanço do sector algodoeiro.

Antes do encontro, o ministro e seus acompanhantes fizeram pela manhã cedo um game drive de cerca de três horas para vislumbrar a diversidade da fauna bravia nas paisagens míticas do “último paraíso exótico” do Planeta Terra chamado Gorongosa.

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Soares Nhaca e sua comitiva momentos antes da partida para o "game drive"

 

Carlitos Sunza

Departamento de Comunicação / PNG

 

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