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Gorongosa

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Capa do novo livro sobre a Gorongosa

 

No dia 1 de Setembro teve lugar no Centro Cultural Português, na cidade da Beira, o lançamento do livro e a exposição de fotografias de Jean-Paul Vermeulen sob o título: "Gorongosa - Through the Lens".

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Algumas das fotografias da Exposição da Beira

 

O Jean-Paul Vermeulen é um cidadão Belga, nascido na África do Sul, que cresceu no Ruanda, onde rapidamente se apaixonou pela fauna bravia e pela fotografia. Descobriu a Gorongosa nos finais dos anos 90 e desde então visitou a região de forma regular. Com uma veia artística para as cores e para o "design", ele conseguiu capturar as facetas características da Gorongosa e retratar a fauna bravia que habita neste Parque natural de África, considerado ímpar pela sua riqueza em biodoversidade. Jean-Paul escreveu ainda "o Jardim do Índico", a sua primeira publicação.

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O autor explicando à imprensa e à audiência as etapas que efectuou para poder publicar este livro


Este evento atraiu uma larga audiência ao Centro Cultural Português da Beira e quer o livro quer a exposição de fotografias receberam muitos elogios dos presentes.


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Imagem parcial de audiência a este evento na Beira


A Exposição estará disponível para o público da Beira até ao dia 22 de Setembro, no Centro Cultural Português.


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A audiência apreciando as fotografias da Exposição sobre a Gorongosa

 

Este evento foi possível graças à cooperação e apoio do Instituto Camões de Portugal e da Casa do Artista.

 

Este novo livro sobre a Gorongosa pode ser adquirido nas livrarias de Maputo e da Beira, bem como na loja do Parque Nacional da Gorongosa, situada no Acampamento de Safaris de Chitengo.

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No dia 1 de Setembro, às 18h 30m, teve lugar no Centro Cultural Português, na cidade da Beira, o lançamento do livro e a exposição de fotografias de Jean-Paul Vermeulen sob o título: "Gorongosa - Through the Lens".

 

A exposição estará aberta ao público até 22 de Setembro.

Os alunos da Escola Primária Completa (EPC) de Mbulaua, do distrito da Gorongosa, em Sofala, ganharam o Prémio National Geographic para o 2º Escalão de Idades do Concurso Internacional de Arte: "Quando o Mundo se torna Tela".

 

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Edifício da EPC de Mbulaua

 

O concurso sob a égide da Comissão Nacional da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), integrado no II Congresso Internacional Escolar: Recursos Naturais, Sustentabilidade e Humanidade, decorreu no mês de Maio último na cidade de Braga, em Portugal.

 

Participaram desse concurso, alunos de diferentes países, entre os quais Brasil, Polónia, Alemanha, Portugal, Grécia e França, agrupados em dois escalões. A primeira categoria integrava meninos de até aos 12 anos de idade, enquanto a segunda divisão comportava adolescentes de até aos 18 anos.

 

O concurso tinha como o propósito sensibilizar a sociedade, para a promoção das boas práticas da preservação ambiental. A EPC de Mbulaua esteve representada na efeméride por um total de dez alunos que frequentam a 6a. e 7a. classes.


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Parte dos alunos da EPC de Mbulaua que participaram do concurso

 

A obra vendedora "Art Project Tree"apresentada pelos meninos do interior da Gorongosa, foi projectada em tela de barro usando a técnica de colagem. Ou seja, colaram cascas de árvores vivas para representar o caule, cinza e barro para pintura do tronco. Igualmente colaram folhas vivas no topo da árvore para representar o verde dos órgãos especializados em captação de luz e trocas gasosas com a atmosfera para realizar a processo da fotossíntese.

 

A "Art Project Tree" representa uma mensagem de preservação das florestas e a árvore sobretudo partes da sua divisão, nomeadamente ramos e raízes, como habitat de pássaros, de insectos e mais. A EPC de Mbulaua contou com a orientação do educador comunitário do Parque Nacional da Gorongosa, Herculano Ernesto, e da voluntária do Corpo da Paz vinculada ao Programa Ambiental do PNG, Sinead Brien.


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A obra vencedora: "Art Project Tree"

 

As obras "Pé de Caqui" e "Atlântica", ambos de Mogi das Cruzes, Brasil, ganharam o 1º Escalão de idades. Os trabalhos serão expostos no Museu Regional de Arqueologia D. Diogo de Sousa, em Braga.

 

Para além disso todos os competidores receberão um certificado de participação. Referir que o júri do Concurso Internacional de Arte: "Quando o Mundo se torna Tela", em que os alunos da Gorongosa venceram o 2º Escalão de Idades, era constituído por quatro elementos de reconhecido prestígio académico e artístico, designadamente Luís Coquenão, artista plástico, Alexandra Ribeiro, professora e artista plástica, Jean Pierre Porcher, arquitecto e artista plástico e Margarida Oliveira.

Exposição sobre a Gorongosa no CCFM

Parque Nacional da Gorongosa 26 Nov 09

Veja aqui uma exposicao de 45 belas fotografias sobre o Parque Nacional da Gorongosa com especial enfoque nas paisagens do Parque e no renascimento da fauna.

 

Esta Exposição esteve aberta ao público de Maputo no Centro Cultural Franco Mocambicano entre os dias 20 e 31 de Outubro deste ano e é da autoria de Jean-Paul Vermeulen.

 

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Gorongosa acolhe evento cultural

Parque Nacional da Gorongosa 18 Nov 09

O distrito de Gorongosa acolheu no passado fim-de-semana um evento de música e teatro.

 

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Aspecto parcial da assistência ao evento cultural

 

A efeméride de nível distrital, organizada pelo Parque Nacional da Gorongosa (PNG) em coordenação com as autoridades administrativas do distrito, teve lugar no largo das mangueiras, atrás do Conselho Municipal da Vila de Gorongosa.

 

O concerto tinha como objectivos criar oportunidade para os artistas culturais emergentes desta área se conhecerem e trocarem experiências, bem como popularizar e divulgar a diversidade cultural da região.

 

Quatro bandas musicais, nomeadamente Muera, Canda, Nhancunco e Irmãos da Gorongosa, e um grupo teatral, designadamente Nganganga, apresentaram seus dotes em diferentes expressões culturais. 

 

O agrupamento de Nhancuco, representado por Silvestre Braga, foi o primeiro a fazer-se ao palco fixo de madeira. Seguido do de Canda que entusiasmou a audiência com melodias divertidas de gospel.

 

Depois entrou em acção o Grupo Teatral, Canto e Dança Nganganga sob a  direcção do Olímpio Francisco Nota Cassenga, que encenou uma peça sobre a violência doméstica. A equipa polivalente, composta por 15 actores, apresentou um tema de actualidade que reflecte algumas das mais graves inquietações que afligem a sociedade nos dias de hoje, com um elevado sentido do humor.


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Grupo Teatral, Canto e Dança Nganganga

 

Este grupo cedeu palco aos Irmãos da Gorongosa liderados por Albertino Óscar. Trata-se de um conjunto musical da Vila-sede que toca ritmo de marrabenta e canta essencialmente temas educativos sobre o meio ambiente e faz críticas sociais.

 

Sons ritmos agradáveis e a voz jovial do seu vocalista principal encantou sobremaneira o público.

 

Por fim, actuou o agrupamento de Muera. Este conjunto dirigido por Rodrigues Araújo António foi o astro evidente do show, que acontece  pela primeira na história da Gorongosa.

 

Os muerenses protagonizaram uma delirante apresentação, naquilo que foi a actuação mais aplaudida pelos espectadores.

 

Os jovens músicos cantaram em chigorodzi e encantaram ao ritmo de música zimbabweana, levando à assistência ao frenesi.


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Grupo cultural de Muera

 

As bandas tocaram com seus próprios instrumentos de fabrico tradicional, constituídos basicamente por três guitarras e uma bateria, associados a dois microfones e um amplificador convencionais.

 

As guitarras artesanais foram produzidas observando estrutura e todas as técnicas de um equipamento do género moderno, como caixa de ressonância e captador que permite a amplificação electrónica do som.


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Bateria de fabrico local

 

Centenas de pessoas assistiram a este evento de expressão cultural no largo das mangueiras no Município da Gorongosa.

 

Os artistas agradeceram a iniciativa. De acordo com o líder dos Irmãos da Gorongosa, Albertino Óscar, o evento deu oportunidade a diferentes grupos do distrito de se conhecerem, conviverem juntos e trocarem experiências. Para além de constituir uma ocasião ímpar dos músicos se exporem e serem conhecidos pelo público.

 

Por outro lado, pedem para que acções desta natureza continuem na Gorongosa  como forma de promover e popularizar músicos locais.


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Albertino Óscar, líder dos Irmãos da Gorongosa

Este sentimento é corroborado por todos os outros responsáveis das bandas que tomaram parte no espectáculo.

Por sua vez, o chefe da Secção de Apoio Pedagógico, António Mambuanda, em representação da directora do Serviço Distrital da Educação, Juventude e Tecnologia, louvou a intenção do PNG em organizar um evento de manifestação cultural para os músicos e actores teatrais da Gorongosa.

“Foi muito bom o Parque juntar vários artistas da Gorongosa para mostrarem o seu talento e elevar a cultura local”,  disse Mambuanda.

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António Mambuanda

 

No fim das manifestações musicais e exibições teatrais cada grupo participante recebeu um presente de dez capulanas a que se seguiu um almoço de convívio.


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Vasco Galante, director do Departamento de Comunicação do PNG (à direita),
entregando o presente a Silvestre Braga, líder do Grupo Musical de Nhancuco

 

Carlitos Sunza

Departamento de Comunicação do PNG

 

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