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Parque Nacional da Gorongosa 8 Fev 09
1981-1994
A paz em Moçambique não foi duradoira. Ameaçada pelo novo governo populista e Marxista do país vizinho, a África do Sul começou a financiar e armar uma tropa de rebeldes para desestabilizar Moçambique. Em Dezembro de 1981, pela primeira vez, o Parque Nacional da Gorongosa sentiu a pesada fúria da guerra, quando os soldados da Resistência Nacional de Moçambique (RENAMO) atacaram o acampamento de Chitengo e raptaram muitos dos seus trabalhadores, incluindo dois cientistas estrangeiros.
A partir daquela data, a violência dentro e nos arredores do Parque aumentou. Em 1983, o Parque foi encerrado e abandonado. Durante nove anos, o Parque Nacional foi palco de frequentes batalhas entre as forças opostas. A violenta batalha terrestre, e os bombardeamentos aéreos destruíram todas as construções. Os grandes mamíferos do Parque sofreram terrível destruição. Os dois beligerantes dizimaram centenas de elefantes para retirar o marfim, que vendiam para obtenção de mais armas e outros equipamentos bélicos. Soldados famintos mataram muitos milhares de zebras, bois-cavalo, búfalos e outros animais ungulados. Os leões e outros grandes predadores foram mortos em caçadas desportivas ou morreram por fome por causa do desaparecimento das suas presas.
Ao mesmo tempo, muitas pessoas residentes dentro e nos arredores do Parque foram mortas ou espancadas, especialmente pela RENAMO, já nos últimos anos da guerra, quando grande parte do distrito de Gorongosa estava sob controlo dos rebeldes. Muitos refugiaram-se dentro do Parque. Famintos de carne, caçavam a seu belo prazer, contribuindo assim para aniquilamento da fauna bravia.
A guerra civil terminou em 1992, mas a caça furtiva no Parque, principalmente por caçadores vindos da Beira, continuou por mais dois anos. Por essa artura, as enormes populações de mamíferos de grande porte, incluindo elefantes, hipopótamos, búfalos, zebras e leões, já tinham sido reduzidos em 90% ou mais. Felizmente, os espectaculares pássaros do Parque saíram relativamente ilesos.
1995-2003
O esforço preliminar para reconstruir a infraestrutura do Parque Nacional da Gorongosa e restaurar a sua vida selvagem começou em 1994, quando o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) iniciou um plano de reabilitação - com a assistência da União Europeia e da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). Foram contratados 50 funcionários novos, a maior parte deles, ex-combatentes. Baldeu Chande e Roberto Zolho, ambos empregados do Parque antes da guerra, voltaram para assumir cargos de liderança. Chande era director do programa de emergência e Zolho era coordenador da fauna e flora bravias, assim como guarda. "Concluimos que todas as espécies que havia no Parque antes da guerra ainda existem", afirmou Chande a um repórter em 1996. "Nenhuma se encontra extinta mas muitas estão representadas em muito menor número do que antes." Num período de cinco anos, esta iniciativa do BAD reabriu cerca de 100 km de estradas e caminhos e formou guardas na luta contra a caça ilegal.
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